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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Momento Zen

Céu nublado, dia sem cor, frio, café forte e PALAVRAS.
Uma música calma para um momento "zen". 


Vanessa da Mata - As Palavras

Deficiências

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. 
"Louco"
 é quem não procura ser feliz com o que possui. 
"Cego" 
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. 
"Surdo"
 é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. 
"Mudo"
 é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. 
"Paralítico" 
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. 
"Diabético"
 é quem não consegue ser doce. 
"Anão"
 é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: 

"Miseráveis"
 são todos que não conseguem falar com Deus. 


"A amizade é um amor que nunca morre. "  

Mário Quintana

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Chicas

Pra quem ainda não conhece essa banda, chama-se "Chicas".
Pra quem conhece...aprecie-as!

"...de uma coisa fique certa, amor. A porta vai estar sempre aberta, amor. Meu olhar vai dar uma festa na hora que você chegar..."(Accioly Neto)





terça-feira, 14 de junho de 2011

Pois as águas... fecham o verão!

"É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada..."
Simplesmente Perfeita!
Elis Regina Carvalho Costa...

sábado, 4 de junho de 2011

O poder das palavras!

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago)

"Tão longe estamos do mundo que não tarda que comecemos a não saber quem somos, nem nos lembramos sequer de dizer-nos como nos chamamos, e para quê, para que iriam servir - nos os nomes, nenhum cão reconhece outro cão, ou se lhe dá a conhecer, pelos nomes que lhes foram postos, é pelo cheiro que identifica e se dá a identificar, nós aqui somos como uma outra raça de cães, conhecemo-nos pelo ladrar, pelo falar, o resto: feições, cor dos olhos, da pele, do cabelo; não conta, é como se não existisse, eu ainda vejo, mas até quando". (Ensaio sobre a cegueira - José Saramago)



Mude suas Palavras!
Mude o seu Mundo!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aquilo que ninguém consegue explicar...

Hoje estou pensando muito em muitas coisas que fazem parte da minha vida...
Não são coisas mesquinhas nem imperceptíveis...são situações concretas que por muitas vezes deixam de ser e fazer parte da nossa rotina num piscar de olhos.
O que pode se dizer do amor?
Não digo só o amor pelo trabalho, amor pela natureza e muito menos amor com máscara de paixão.
Digo amor incondicional... daquela pessoa que sempre te amou, desde seu primeiro instante na terra...amor comparado ao amor de Deus...o amor de pai e de mãe.
Hoje tenho metade desse amor comigo, a outra já se foi...e essa parte que se foi continua me causando imensa saudade.
"Saudade palavra triste quando se perde um grande amor!"
Saudade é quando os olhos procuram no vazio algo que se sabe que não vai mais encontrar. Saudade é quando você abre a porta e o cheiro ainda existe.
É lembrar sempre do último abraço e das últimas palavras. É se arrepender de não ter dito. E se arrepender do que disse.
Saudade é nunca mais voltar no tempo e ainda querer. É não existir mais a presença e ainda insistir. É não conseguir engolir, não conseguir respirar sem doer o peito.
É não poder mais dividir coisas pequenas e indivisíveis.
Não realizar mais sorrisos, nem milagres. Não querer ser mais o primeiro, nem o orgulho.
Saudade é quando o amor não é mais incondicional. É quando algumas coisas simplesmente perdem o sentido.
E quando todos os espaços pequenos, ficam grande demais...


"...e o inferno talvez seja isso, a impossibilidade de mudar alguma situação. E quando as pessoas morrem já não há mais o que dizer, porque mortos não podem perdoar, mortos não podem sorrir, mortos não podem amar, nem tampouco ouvir de nós que nós os amamos" 
(Padre Fábio de Mello)

Ainda bem que um dia eu tive você em minha vida. E o que vivemos nem o tempo vai conseguir apagar!

Ela

"...Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? 
Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. 
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. 
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
 (Caio Fernando Abreu)