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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

“Não me prendo a nada que me defina! Sou companhia mas posso ser solidão… tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio! Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato… ou toca, ou não toca!”
(Clarice Lispector)


Por que tudo tem que ser do jeito que as pessoas querem? Elas querem manipular ou simplesmente se satisfazer as custas do esforço alheio?
Não entendo, definitivamente não entendo.
Em umas de minhas "promessas" de ano novo, desejei intensamente tirar do meu caminho pessoas que não acrescentam. Aquelas que só estão perto de mim quando precisam tirar algo. Não falo de algo material, digo de energia, oportunidades e ideias.
Também não sou assim um poço de coisas boas...mas o pouco que tenho é meu!


E que nesse "novo recomeço"  que eu não perca a sensibilidade para perceber quando já não dá mais, ainda que exista uma longa estrada pela frente, que eu não perca a percepção de que a caminhada terminou. E pra ser perfeito, que eu me ame mais e me torture menos. (Camila Heloíse)


Deixar ir, como vento, como água de rio.
Soltar, como solta areia, como solta pássaro.
Quando somos crianças, nos agarramos desesperadamente a tudo que querem de nós tirar, com o tempo aprendemos que o desespero momentâneo passa e que as coisas que realmente são nossas nunca se vão pra sempre.
Aprendemos também sobre a lei do "bate-volta", e também sobre a abundância que é essa coisa chamada vida.
Aí, deixamos ir, como a folha sob a água do riacho. E ao invés de lamentar, aprendemos pular na água e nadar.
Afinal, não há música na vida que não possamos aprender dançar.









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