Nunca mais a natureza da manhã,
E a beleza no artifício da cidade.
Num edifício sem janelas, desenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala e a luz da televisão.
Os meus olhos tem a fome do horizonte.
Sua face é um espelho sem promessas.
Por dezembros atravesso oceanos e desertos,
Vendo a morte assim tão perto,
Minha vida em suas mãos.
O trem se vai na noite sem estrelas
E o dia vem,nem eu nem trem nem ela
Nunca mais a natureza nunca mais...
**Sem palavras...emocionei!
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